Pela capacidade de agregar valor aos produtos, Maurício Duque acredita que a Ergonomia será a espinha dorsal do design de novos produtos. Os produtos projetados segundo estudos ergonômicos vão permitir a consumidores/ usuários “sentir maior prazer na utilização destes produtos o que os tornará mais satisfeitos no uso destes produtos”.
Para Duque, este será um fator importante de fidelização do usuário com o “novo conceito” dos produtos e com a empresa que os produz. “Os designers que estiverem realmente de olho no futuro devem estar atentos a esta futura demanda, pois, será esta a ótica das empresas para conquistar seus clientes e garantir o sucesso de seus negócios”.
O design como expressão estética virou moda no mundo e no Brasil na década de 90 e originou um “boom” do design como profissão. Entretanto, o design de um produto não é só o aspecto estético, como é valorizado por muitos profissionais e empresários.
A busca pela qualidade está centrada não só nas características formais do produto, mas na satisfação do cliente. Para Duque, este aspecto faz com que a busca pela qualidade vá além da técnica e da estética do produto, procurando agradar e satisfazer o consumidor/usuário.
O Brasil, segundo Duque, ao fazer parte do campo da Ergonomia, já integra um mercado globalizado, com produtos de designers brasileiros sendo reconhecidos e produzidos para todo o mundo.
O conceito de Ecodesign, ou design com conceito ecológico, e de ergodesign, design com conceito ergonômico, é, segundo Maurício Duque, o que vai garantir a sustentabilidade e a estratégia da gestão dos negócios das empresas que estiverem preocupadas em satisfazer seus clientes para se manterem competitiva.
Fonte: Pósdesign